
Hoje, no caminho do rio, aqui e ali, é possível começar a visualizar um futuro para as pessoas e comunidades que habitam o seu entorno. Estas fotos são fruto de uma expedição ao longo da bacia do rio Doce, que pretende mostrar os primeiros passos de uma jornada – ainda em curso e repleta de adversidades – até que a vida, em todas as suas formas, possa ser de fato restabelecida.
Nosso banco de imagens está aberto, sob a licença CreativeCommons (CC), para a imprensa, entidades e quaisquer pessoas que queiram usar o material.
Fazem parte das ações integradas para revitalização da Bacia Hidrográfica do rio Doce a recuperação de 40 mil hectares de Áreas de Preservação Permanente e de 5 mil nascentes até 2026. Essas ações endereçam tanto a reparação necessária após o rompimento da barragem de Fundão como também a degradação de diferentes origens sofrida pelo rio nos últimos 100 anos.
A Reserva Técnica, em Mariana (MG), abriga os bens de valor histórico, cultural e religioso das comunidades atingidas pelo rompimento. Desde fevereiro de 2016, especialistas em restauração identificam, catalogam, restauram e armazenam itens salvos após o rompimento. Cerca de 2 mil bens e fragmentos sacros foram resgatados e estão conservados.
A água dos rios atingidos pode ser bebida com segurança após passar por tratamento. Entre as várias ações estabelecidas após o rompimento estão a melhoria das Estações de Tratamento de Água (ETAs) em 24 municípios que captavam do rio Doce. Outra frente opera para reduzir o risco de desabastecimento nesses municípios por meio da captação alternativa.
A missão desta frente é restabelecer as condições socioeconômicas das propriedades rurais impactadas por meio do uso de tecnologias e estratégias sustentáveis, apoiando os produtores rurais na implantação de um modelo que permita uma atividade econômica adequada à realidade local.